Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Honduras

Entregues apenas 21 dos 359 mortos em prisão

A causa da lentidão, dizem os especialistas, é a difícil identificação dos restos mortais

Apenas 21 corpos dos 359 detentos mortos em decorrência de um incêndio em uma prisão de Honduras, ocorrido na terça-feira passada, foram entregues as suas famílias até esta segunda-feira (20), disseram responsáveis do centro de Medicina Forence do país.

A causa da lentidão, dizem os especialistas, é a difícil identificação dos restos mortais.

Segundo um relatório do centro, os especialistas realizaram análise de impressões digitais em 149 corpos, mas ela só foi efetiva em 21 deles e por isso será preciso recorrer a testes de DNA.

"O processo de entrega dos corpos está lento devido às circunstâncias da trajédia, com os órgãos em estado bastante danificado, o que exige um minucioso processo de identificação forense", disse o comunicado.

Enquanto isso, aumenta a pressão das famílias alojadas no Instituto de Formação Profissional, no leste da capital, para que lhes sejam entregues os corpos de seus familiares.

O trabalho está a cargo de 17 hondurenhos, 15 chilenos, sete salvadorenhos, seus mexicanos e quatro peruanos.

O incidente foi a pior tragédia em prisão já ocorrida em Honduras e uma das piores do mundo e aconteceu entre a noite de 14 de fevereiro e a manhã de 15. O incêndio consumiu a maior parte da prisão superlotada em Comayagua, 90 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, por razões que são investigados por especialistas, incluindo os Estados Unidos.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.