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Brasília – De volta ao Paraguai, depois de quatro dias de internação em São Paulo, o presidente Fernando Lugo afirmou que vai compensar os dias de ausência com "trabalho e dedicação". Lugo enfrenta a pressão dos integrantes da oposição para se licenciar do cargo para o tratamento do câncer. Mas ele se recusa à ideia. Os assessores de Lugo reiteram que ele não se afastará do governo e manterá o mesmo ritmo de trabalho.

O chefe do Gabinete Civil da Presidência do Paraguai, Miguel López Perito, disse hoje (7) que há um "interesse oportunista" na tentativa de mostrar que Lugo não tem condições de governar em decorrência do câncer linfático.

"Aqui não há nenhum outro interesse a não ser dizer a verdade, de que se conheça tudo com toda a transparência sobre a situação de saúde do presidente e sua capacidade de governar. Acredito que tudo está sobre a mesa neste momento, aos olhos do público e dos cidadãos", disse o chefe de gabinete.

Na semana passada, Lugo se internou em Assunção para tratar de um quadro infeccioso. Em seguida, foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Lá foi diagnosticada uma trombose. Para se tratar do câncer linfático, Lugo já se submeteu a três sessões de quimioterapia e faltam mais três.

Ontem (6), ao chegar em Assunção, Lugo fez um pronunciamento à nação. "O tempo de descanso e repouso físico resultaram em uma grande força espiritual e não tenho nada a não ser agradecer a tantas pessoas pelo alento, pela força e pelo incentivo", disse o presidente. Nos próximos dias, ele disse que vai reunir ministros e assessores.

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