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Protestos contra Macron

Escolas, transporte, saúde e energia: greve cresce na França

Passageiros caminham em plataformas durante a greve nacional, na Gare de Lyon em Paris, França, 18 de outubro de 2022. (Foto: EFE/EPA/YOAN VALAT)

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Manifestantes de diversos setores paralisaram as atividades, mais uma vez, nesta terça-feira (18) na França. Eles pedem aumentos salariais diante da alta inflação e o direito à greve, após várias requisições lançadas pelo governo de Emmanuel Macron para a volta de atividades nas refinarias. Além da indústria petrolífera, o sistema de eletricidade, o transporte ferroviário, o serviço público e de saúde também declararam greve.

O apoio de outras áreas reforça as mobilizações do setor pretrolífero, através das quais cerca de 60% da capacidade de refino foi afetada e falta combustível em um terço da França. As paralisações impactam os mercados europeus em um momento de escassez global de energia.

Estudantes de ensino médio e universitário também participam dos protestos. Escolas secundárias foram bloqueadas na manhã de terça-feira em todo o país.

Os sindicalistas anunciam que a greve deverá se estender.“É o início de um ciclo”, indicou à agência francesa AFP Bertrand Hammache, secretário-geral da CGT-RATP, um dos principais sindicatos dessa mobilização.

“Acho que há um problema salarial”, reage o ministro do Interior, Gérald Darmanin, ao microfone da rádio francesa RTL, em reação ao movimento grevista interprofissional desta terça-feira. “O Estado fez o seu trabalho, aumentou muito o número de servidores públicos. Agora é necessário que parte dos empregadores também possa aumentar os salários quando possível”, acrescentou o ministro do Interior. "Um trabalhador, um empregado que trabalha, deve receber um salário justo", repetiu.

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