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Guerra no Oriente Médio

Eslovênia impõe embargo de armas a Israel, que ironiza: “Não compramos um alfinete deles”

O primeiro-ministro da Eslovênia, Robert Golob: país disse que tomou decisão separadamente da UE porque bloco seria “incapaz de adotar medidas concretas” (Foto: LUCA ZENNARO/EFE/EPA)

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A Eslovênia informou nesta quinta-feira (31) que promoverá um embargo de armas contra Israel devido à guerra na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas, o que levou o governo israelense a reagir com ironia.

“A Eslovênia é o primeiro país europeu a proibir a importação, a exportação e o trânsito de armas de e para Israel”, disse o governo esloveno em comunicado, segundo informações do jornal The Times of Israel.

As autoridades da Eslovênia argumentaram que pessoas “estão morrendo [na Faixa de Gaza] porque a ajuda humanitária lhes é sistematicamente negada” e que o país é o primeiro da União Europeia (UE) a promover um embargo de armas contra Israel – decisão que tomou separadamente do bloco porque este seria “incapaz de adotar medidas concretas” em razão de “divergências internas e desunião”.

Uma fonte do governo de Israel ironizou a declaração da Eslovênia em entrevista ao site Ynet. “Não fazemos compras na área de defesa da Eslovênia. Não compramos nem um alfinete deles. Eles simplesmente decidiram por um embargo para atrair atenção da mídia, porque podem fazê-lo, mas é completamente sem sentido”, afirmou.

Em 2024, a Eslovênia reconheceu o Estado palestino e este mês declarou persona non grata dois ministros de Israel, Itamar Ben-Gvir (Segurança Nacional) e Bezalel Smotrich (Finanças), impedindo-os de entrar no país.

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