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Membros da Guarda Civil espanhola: oito pessoas foram presas em esquema de tráfico sexual
Membros da Guarda Civil espanhola: oito pessoas foram presas em esquema de tráfico sexual| Foto: EFE/ Sergio Pérez

A polícia da Espanha libertou 24 mulheres, em sua maioria de origem latino-americana, vítimas de tráfico que eram exploradas sexualmente. A operação resultou na prisão de oito pessoas que formavam uma organização criminosa e em seis buscas em várias localidades da ilha espanhola de Maiorca.

As mulheres eram obrigadas a praticar a prostituição 24 horas por dia, seis dias por semana, e viviam em condições de superlotação e insalubridade, informou a Direção-Geral da Polícia em um comunicado.

A investigação policial começou a partir da denúncia apresentada por uma vítima de tráfico, o que permitiu aos agentes apurar a existência de uma rede criminosa com origem no Brasil que se dedicava à exploração sexual de mulheres em situação de vulnerabilidade em locais dedicados à prostituição.

A organização criminosa recrutava as vítimas por meio de anúncios publicados na internet com os quais atraía mulheres em situação de necessidade ou grande vulnerabilidade, que residiam na Espanha ou em seus países de origem.

A trama desenvolveu sua atividade em quatro casas localizadas nas localidades de Inca, Alcudia e Muro, onde as mulheres eram obrigadas a praticar a prostituição em condições extremas, com apenas um dia de descanso por semana, e recebendo 50% do valor que obtinham por "serviços sexuais".

Também foram obrigadas a formalizar um suposto contrato de sublocação de um quarto por 250 euros por semana, embora o que realmente alugavam era uma cama em um quarto insalubre e pequeno onde viviam em condições de superlotação com outras mulheres.

A rede desmantelada oferecia os serviços sexuais através de vários sites de contato. As ligações de potenciais clientes eram atendidas pelos próprios exploradores.

Além de trabalhar nos quartos administrados pela organização, as mulheres também eram obrigadas a prestar serviços nas casas dos clientes ou em hotéis.

Os agentes conseguiram constatar que a organização não só lucrava com a prostituição, mas também se dedicava à venda de entorpecentes, principalmente cocaína, a clientes.

Nas seis buscas foram apreendidos 35,8 mil euros em dinheiro, dois veículos, cinco celulares e diversas documentações relacionadas com a atividade ilegal. (Com Agência EFE)

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