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 | Fotos: Célio Martins/ Gazeta do Povo
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Já pensou enfrentar fila de até uma hora e meia para tomar sorvete? É o que acontece nos fins de semana em frente da Coppelia, principal sorveteria da capital cubana. No seu auge, no final dos 60, quando os ventos eram favoráveis ao regime socialista, a Coppelia oferecia uma carta de 26 sabores e 24 combinações. E os preços não passavam de R$ 0,10. Hoje, os preços continuam baixos, mas as opções não passam de três sabores. É o efeito da crise que se instalou a partir de 1989, com a queda do mundo socialista. Os "helados" são as guloseimas preferidas dos havaneses, mas são raríssimos os que têm dinheiro para comprar um sorvete da marca Nestlé, multinacional que monopoliza o comércio privado desse tipo de produto no país.

A casa do ballet

Desde sua construção, em 1915, o Gran Teatro de La Habana serviu de palco para grandes apresentações artísticas em Havana. A partir de 1948 passou a ser a sede do Ballet Nacional de Cuba (BNC), criado pela primeira bailarina Alicia Alonso. Hoje, o BNC figura entre as maiores companhias de ballet clássico do mundo. Mas o prédio do Gran Teatro está fechado para reformas. Perto de completar 93 anos, Alicia Alonso continua no comando da companhia.

Menos restrições a eletrodomésticos

O governo de Cuba retirou nesta semana a proibição à entrada no país de eletrodomésticos de alto consumo, como fogões elétricos, aparelhos de ar condicionado, micro-ondas e refrigeradores. Os cubanos podem trazer dois desses produtos por pessoa ao país, desde que não finalidade comercial. Mas a lista de itens aprovados tem restrições: os fornos não podem consumir mais de 1.500 watts e os aparelhos de micro-ondas não devem gastar mais de 2.000 watts. Em alguns locais de Havana, no entanto, esses produtos estão à venda.

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