• Carregando...
Várias pessoas acendem  sinalizadores enquanto escalam uma cerca externa da sede do Congresso, durante uma manifestação contra as medidas anunciadas pelo presidente Javier Milei
Várias pessoas acendem sinalizadores enquanto escalam uma cerca externa da sede do Congresso, durante uma manifestação contra as medidas anunciadas pelo presidente Javier Milei| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

A Argentina recebeu uma segunda onda de protestos na noite desta quinta-feira (21), em resposta às medidas anunciadas pelo presidente Javier Milei, com destaque para o Decreto de Necessidade de Urgência (DNU), que prevê a desregulamentação econômica para gerar crescimento ao país, por meio da revogação de leis federais e regras que impedem a privatização de empresas públicas. Ao todo, o texto modifica ou revoga mais de 350 normas.

Com isso, organizações sociais ligadas à esquerda argentina iniciaram uma série de manifestações na quarta-feira (21), em diversos pontos de Buenos Aires. Para o segundo dia de protestos, novamente grupos foram vistos nos bairros de Palermo, Belgrano, Almagro e Olivos, na capital, segundo o jornal argentino La Nacion.

No entanto, os atos alcançaram outras províncias, como a de Córdoba, onde cinco manifestantes foram presos por bloquearem toda a estrada na esquina da Vélez Sarsfield com a San Juan, no coração da cidade, segundo o Ministério Público local. Vídeos que circularam na internet também mostram movimentações nas ruas de Bariloche, Salta, San Miguel, Chaco, Mendoza e La Plata.

Antes das manifestações terem início, o governo de Milei já havia anunciado nesta semana punições para os opositores que causassem tumultos nas ruas do país, como o corte de benefícios sociais e a cobrança dos gastos de segurança com os atos nas ruas, conforme anunciou o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, nesta quinta (21).

“A operação teve um custo alto e, quando terminarmos de quantificá-lo nas próximas horas, o boleto vai ser enviado para cada uma das organizações que participaram e que vão ter que assumir o custo que foi para todos os argentinos conseguirem que o país esteja em paz e com as vias de circulação liberadas", disse.

Assim como o primeiro dia, os novos protestos ocorreram de forma pacífica, com alguns episódios que demandaram intervenção das autoridades.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]