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Imigrantes africanos dormem na Estação Central de Milão. | Stefano Rellandini / Reuters
Imigrantes africanos dormem na Estação Central de Milão.| Foto: Stefano Rellandini / Reuters

O sistema de amparo a imigrantes da Itália está à beira do colapso e centenas de refugiados vagam pelas estações de trem, transformadas em acampamentos improvisados.

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A Itália, zona de passagem entre a África e a Europa, enfrenta uma delicada situação devido ao incessante fluxo de imigrantes que chega a seu litoral, fugindo da miséria, da perseguição e de conflitos armados em seus países de origem.

O Ministério do Interior italiano informou que, desde 1º de janeiro deste ano, o número de imigrantes que desembarcaram no país chega a 56.738. Um número elevado, que transbordou a vasta rede de centros de amparo preparados pelo Estado italiano, que agora se vê incapacitado para dar cobertura a mais pessoas.

Em Roma, cerca de 500 imigrantes de nacionalidade etíope e eritreia perambulam pelos arredores da Estação Tiburtina, a segunda em importância da capital italiana após Termini. Sob um sol abrasador, permanecem à sombra das árvores, em penosas condições higiênicas, sem banheiros e deitados sobre papelões e objetos de uso pessoal que conseguiram arrastar em sua travessia do Mediterrâneo.

O que ocorre na capital italiana se assemelha à situação da cidade de Milão, no norte do país, onde outros 500 imigrantes vivem na Estação Central, que já conta com um centro de saúde fixo e uma ambulância para os casos mais graves. Os três centros para imigrantes da cidade já estão lotados, segundo as autoridades.

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