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violência

Estado Islâmico decapita mulheres civis pela primeira vez na Síria

Vítimas, acusadas de feitiçaria, morreram ao lado dos maridos em um ato interpretado como expansão da violência pelo grupo extremista

O grupo Estado Islâmico decapitou duas mulheres na Síria. Foi a primeira vez que os extremistas mataram civis do sexo feminino dessa maneira, disse nesta terça-feira (30) o fundador de um grupo de monitoramento da guerra.

As decapitações ocorreram esta semana na província de Deir al-Zor, leste do país, disse Rami Abdulrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que acompanha o conflito com base em informações de pessoas no território sírio.

Uma das mulheres foi decapitada com o marido na cidade de Deir al-Zor. Na cidade de al-Mayadeen, no sudeste, o grupo decapitou outra mulher e seu marido. Todos eles foram acusados de feitiçaria, disse a entidade.

O Estado Islâmico já decapitou vários homens locais e estrangeiros na Síria, incluindo combatentes inimigos, trabalhadores de entidades humanitárias e jornalistas, bem como pessoas que violam a sua interpretação radical da lei islâmica.

Várias mulheres presas pelo grupo foram apedrejadas até a morte após serem acusadas de adultério e outros delitos. Esta é a primeira vez que surge a informação de que o grupo decapitou mulheres.

O Estado Islâmico também “crucificou” cinco homens em al-Mayadeen por comerem durante o dia do mês de jejum muçulmano, o Ramadã, disse o Observatório. Seus membros foram pendurados na muralha da cidade e as crianças foram incentivadas a zombar deles enquanto sofriam, acrescentou.

Ativistas dizem que o Estado Islâmico usa tais punições públicas em áreas onde está presente para controlar a população local através da coerção e o medo.

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