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EUA

Estados democratas processam governo Trump por suspensão de projetos de energia eólica

Ação apresentada em Massachusetts contesta ordem de Trump que suspendeu aprovações, licenças e empréstimos para novos projetos de energia eólica nos EUA (Foto: EFE/EPA/NEIL HALL)

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Governos de 17 estados administrados pela oposição democrata e a prefeitura da capital dos Estados Unidos, Washington, ingressaram com uma ação na Justiça Federal de Massachusetts para contestar uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump que suspendeu aprovações, licenças e empréstimos para novos projetos de energia eólica no país.

A norma, assinada por Trump em 20 de janeiro, dia em que voltou à Casa Branca, apontou que a medida foi tomada “à luz de várias supostas deficiências legais subjacentes ao arrendamento e licenciamento pelo governo federal de projetos eólicos onshore e offshore, cujas consequências podem levar a danos graves — incluindo impactos negativos nos interesses de segurança da navegação, interesses de transporte, interesses de segurança nacional, interesses comerciais e mamíferos marinhos”.

Segundo informações da agência Associated Press (AP), a ação apresentada nesta segunda-feira (5) foi assinada pelos procuradores dos estados do Arizona, Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Illinois, Maine, Maryland, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Nova Jersey, Novo México, Nova York, Oregon, Rhode Island e Washington e pela prefeitura de Washington, D.C., todos governados pelos democratas.

“Esta norma arbitrária e desnecessária gera a ameaça de perda de milhares de empregos bem remunerados e bilhões em investimentos, e está atrasando nossa transição além dos combustíveis fósseis que prejudicam nossa saúde e nosso planeta”, afirmou a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, em comunicado.

A porta-voz da Casa Branca, Taylor Rogers, disse à AP que “o povo americano votou no presidente [Trump] para restaurar o domínio energético dos Estados Unidos, e os americanos nos estados azuis [estados onde os democratas governam e/ou sempre vencem as eleições presidenciais] não deveriam ter que pagar o preço da agenda climática radical dos democratas”.

Como havia feito no seu primeiro mandato, Trump tem privilegiado combustíveis fósseis na sua política energética: em abril, ele assinou quatro ordens executivas para aumentar a produção de energia a carvão no país.

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