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América do Sul

Estados Unidos proíbem venda de armamentos à Venezuela

Chávez não colabora com luta ao terror, dizem americanos

Os Estados Unidos vão proibir a venda de armas e material militar à Venezuela, um de seus maiores fornecedores de petróleo, disse nesta segunda-feira a uma agência de notícias o porta-voz do Departamento de Estado americano, Eric Watnick.

O motivo é a falta de colaboração da Venezuela na luta contra o terrorismo, de acordo com o porta-voz.

Os Estados Unidos estão preocupados com a relação de amizade de Chávez com Cuba e o Irã, dois países que os americanos dizem ser patrocinadores do terrorismo, e com a falta de repressão aos guerrilheiros colombianos que usam o território da Venezuela, disse o funcionário do Departamento de Estado.

A Venezuela tem dito há meses que coopera com a Colômbia contra os guerrilheiros e vem negando que os laços que mantém com nações inimigas dos Estados Unidos signifiquem que terroristas recebam ajuda.

Embora a Venezuela seja um dos principais abastecedores de petróleo dos EUA, as relações entre Chávez e o governo do presidente George W. Bush se deterioraram severamente nos últimos anos.

Chávez chamou Bush de terrorista e criticou a política exterior americana, particularmente para o mundo árabe. Em seu relatório de 2005 sobre terrorismo, o Departamento de Estado americano disse que o presidente venezuelano tem "afinidade ideológica" com as guerrilhas colombianas.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN) são consideradas organizações terroristas pelo Departamento de Estado, assim como um terceiro grupo armado colombiano, os paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia.

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