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No Missouri

Estudante é preso acusado de atirar coquetéis molotov em veículos da Tesla

Tesla Cybertruck estacionado na entrada South Lawn, em frente à Casa Branca, em Washington: ataques contra concessionárias de Elon Musk se tornaram comuns desde que assumiu papel no governo Trump (Foto: EFE/EPA/SAMUEL CORUM)

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Um estudante universitário, de 19 anos, foi preso por autoridades federais americanas sob a acusação de atirar coquetéis molotov em veículos da Tesla dentro de uma concessionária no estado do Missouri.

Owen McIntire estaria em uma casa de férias quando realizou a ação violenta. De acordo com documentos judiciais no Distrito Oeste do Missouri, ele foi acusado de posse ilegal de um "dispositivo destrutivo não registrado e danos maliciosos por fogo a propriedade usada no comércio interestadual".

O estudante detido teria atingido um Cybertruck da Tesla, empresa de Elon Musk, estacionado em uma concessionária.

Um policial também teria encontrado um coquetel molotov intacto perto do Cybertruck em chamas, segundo documentos judiciais. Os Cybertrucks da Tesla têm um preço médio entre US$ 105 mil e US$ 107 mil. 

O Corpo de Bombeiros de Kansas City extinguiu o incêndio no local, que acabou se espalhando para um segundo veículo no estacionamento. Além dos veículos, duas estações de carregamento foram danificadas.

A Procuradora-Geral dos EUA, Pamela Bondi, disse por meio de um comunicado que o governo de Donald Trump não irá tolerar ataques contra a empresa de Elon Musk.

"Deixem-me ser extremamente clara para qualquer um que ainda queira incendiar uma propriedade da Tesla: vocês não vão escapar de nós. Vocês serão presos, serão processados. Vocês passarão décadas atrás das grades. Não vale a pena", afirmou.

Desde que Musk assumiu papel de protagonismo na gestão Trump, liderando o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), veículos, concessionárias e estações de carregamento da Tesla passaram a ser alvos de vandalismo e ataques nos Estados Unidos e por países da Europa.

Os casos têm sido tratados como terrorismo doméstico pelo governo federal, o que pode acarretar sentenças muito mais severas para os acusados.

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