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Manifestantes se posicionaram nas entradas e paredes de vidro da biblioteca, dentro da Universidade Cooper Union, em Nova York, nesta quarta-feira (25)
Manifestantes se posicionaram nas entradas e paredes de vidro da biblioteca, dentro da Universidade Cooper Union, em Nova York, nesta quarta-feira (25)| Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um grupo de estudantes judeus da Universidade Cooper Union, em Manhattan, se isolaram na biblioteca da instituição nesta quarta-feira (25) durante uma manifestação pró Palestina, realizada no campus.

De acordo com os alunos, uma equipe da universidade decidiu "isolá-los" no local por "questões de segurança", enquanto os manifestantes batiam e gritavam "Palestina livre" do lado de fora.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram estudantes no recinto, aparentemente estudando, enquanto outros surgem segurando cartazes com mensagens contra Israel.

Segundo a polícia, não houve feridos, detidos ou danos materiais durante o episódio. As autoridades, destacaram que a manifestação foi planejada e o caso seguirá sob investigação.

À emissora americana Fox News, funcionários da instituição de ensino afirmaram que os relatos de que os estudantes judeus foram trancados na biblioteca não são verdadeiros.

“A biblioteca ficou fechada por aproximadamente 20 minutos enquanto estudantes manifestantes passavam pelo nosso prédio. Alguns alunos que estavam anteriormente dela permaneceram lá durante esse período. Todos os alunos já se dispersaram”, disse um fonte da instituição.

“Foi tenso. As pessoas estavam nervosas. Eles estavam agindo especificamente de forma muito agressiva nos espaços onde estudantes aparentemente judeus estavam sentados", afirmou um estudante.

Outro aluno disse que “a segurança os acompanhou da biblioteca até o lado de fora do prédio, onde as pessoas saíram para voltar para casa”.

Uma terceira fonte ouvida pelo jornal New York Post afirmou que, "quando eles começaram a bater na porta, meu coração começou a bater forte. Eu estava chorando. Acho que se as portas não estivessem trancadas, não sei o que teria acontecido”.

Segundo a imprensa americana, alguns manifestantes carregavam bandeiras e cartazes com os escritos “Sionismo Tire as Mãos de Nossas Universidades”. O protesto começou na parte externa da faculdade e foi intensificado no interior da instituição.

Alguns discentes judeus reunidos dentro da biblioteca disseram que chegaram a acionar o 911, outros ligaram para parentes, que também recorreram à polícia pedindo ajuda.

À emissora CBS, de Nova York, alguns manifestantes afirmaram que o plano era apenas de protestar em toda a universidade, sem que a ação ameaçasse os estudantes judeus que estudam no local.

Nova York tem a maior comunidade judaica do mundo fora de Israel.

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