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Canal RCTV da Venezuela sai do ar

Com lágrimas nos olhos, artistas, jornalistas e outros funcionários da emissora privada agradeceram ao público pelo apoio e por todas as demonstrações de solidariedade.

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Protesto estudantil termina em confronto com a polícia em Caracas

Milhares de estudantes das principais universidades da cidade, que protestavam contra o fechamento do canal privado de televisão RCTV, enfrentaram violentamente os policiais.

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Centenas de estudantes venezuelanos voltaram a se concentrar nesta quarta-feira (30) na Praça Brión, na Zona Leste de Caracas, para se manifestar em defesa da liberdade de expressão, depois da interrupção do sinal da rede de televisão privada RCTV, e contra a detenção de seus companheiros. É o 5º dia de protestos no país.

Estão sendo organizadas manifestações nas principais cidades do interior, entre elas San Cristóbal (680 kms a sudoeste de Caracas), onde, nesta terça-feira (29), a polícia invadiu o campus da Universidade dos Andes.

Nas manifestações realizadas na segunda e na terça, foram detidas na capital e em outras cidades do país 182 pessoas, das quais 107 são menores de idade, segundo informou o ministro do Interior, Pedro Carreño.

Além disso, a Procuradoria levará aos tribunais 30 pessoas por haverem supostamente incitado distúrbios ou fechado ruas em Caracas e outras cidades, de acordo com o jornal "El Mundo".

Para repudiar as detenções, os estudantes querem marchar na próxima sexta-feira (1º) até a sede da Defensoria do Povo, afirmou John Goicochea, dirigente da Universidade Católica Andrés Bello.

Nas manifestações, foram registrados incidentes em que a polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha, especialmente na noite de segunda, quando pequenos grupos de jovens incendiaram latas de lixo para fechar algumas ruas.

A RCTV estava no ar há 53 anos e se mantinha como a única rede de televisão de sinal aberto e alcance nacional de linha opositora.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou a emissora de ser "golpista" e considera seu fim como o término de uma ditadura na mídia. O proprietário do canal entende que Chávez promove o início do totalitarismo na Venezuela.

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