Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Disputa por Essequibo

EUA advertem: ataque da Venezuela à Guiana será “grande erro” e “não terminará bem”

O secretário de Estado Marco Rubio ao lado do presidente Donald Trump durante reunião com o Gabinete na Casa Branca (Foto: EFE/EPA/Samuel Corum/ POOL)

Ouça este conteúdo

O governo dos Estados Unidos advertiu nesta quinta-feira (27) que, se o regime da Venezuela decidir atacar militarmente a Guiana, cometerá “um grande erro” e será “um dia muito ruim”.

A declaração foi feita pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, durante coletiva de imprensa em Georgetown ao lado do presidente da Guiana, Irfaan Ali. Na coletiva, Rubio manifestou apoio ao país, cuja região de Essequibo é reivindicada pela ditadura de Nicolás Maduro.

“Temos uma Marinha muito grande, e ela pode ir a quase qualquer lugar, a qualquer parte do mundo. E temos compromissos vigentes com a Guiana”, declarou Rubio, além de acrescentar que não entraria em detalhes sobre o que os EUA fariam no caso de um ataque da Venezuela à Guiana.

“As ameaças regionais são baseadas em reivindicações territoriais ilegítimas de um regime narcotraficante. E quero ser franco, haverá consequências para ações agressivas. E é por isso que nossa cooperação nesse sentido será importante”, declarou.

Rubio disse que essa cooperação é uma parte necessária da relação EUA-Guiana, já que o país sul-americano enfrenta “um desafio muito difícil com um ditador que faz reivindicações territoriais ilegítimas”, em referência a Maduro.

“É por isso que eles têm nosso total compromisso e apoio. Demonstramos isso hoje de forma tangível e buscaremos maneiras de fazê-lo a longo prazo”, afirmou, e se referiu a um memorando para fortalecer a cooperação em segurança assinado durante sua visita.

Sobre esse apoio em sua crise com a Venezuela, Ali disse estar “muito satisfeito” com a confiança dos EUA em garantir a salvaguarda a integridade territorial e soberania da Guiana.

“Nossa colaboração e compromisso conjunto de proteger essa região de qualquer força perturbadora é fundamental para a manutenção da democracia e do respeito ao estado de direito”, acrescentou.

A Venezuela reivindica o território de Essequibo, rico em petróleo e recursos naturais, que faz parte da Guiana há mais de 100 anos.

A tensão foi exacerbada desde que a Venezuela anunciou que elegerá um governador para essa região em suas eleições regionais marcadas para maio.

VEJA TAMBÉM:

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.