Um dia depois de o ditador Nicolás Maduro vencer uma eleição amplamente contestada na Venezuela, o presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (21) novas sanções contra o país, que proíbem a compra ou venda de ativos que pertençam ao governo venezuelano nos EUA. A medida afeta qualquer ativo do país, inclusive do Banco Central da Venezuela e da petroleira PDVSA, que é estatal.
É mais uma medida dos EUA para pressionar economicamente o regime de Maduro, cuja reeleição foi qualificada por Washington como "fraudulenta" e "um ataque à ordem constitucional".
"Até que o regime de Maduro restaure a democracia na Venezuela, o governo enfrentará o isolamento da comunidade internacional", afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
Com a ordem assinada nesta segunda, ficam proibidas compras, vendas, transferências e garantias de qualquer ativo em que o governo da Venezuela tenha pelo menos 50% de posse, bem como de títulos de dívida pública e débitos devidos ao país.
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O governo americano justificou a medida afirmando que o regime de Maduro "atenta contra a ordem democrática ao realizar eleições antecipadas que não são livres nem justas".
Segundo a Casa Branca, funcionários do governo venezuelano vinham liquidando ativos públicos para embolsar parte dos valores em propina.
Autoridades da administração Trump também alertaram que nenhuma operação financeira que busque patrocinar o regime da Venezuela será permitida nos EUA.
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