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Oriente Médio

EUA anunciam ajuda a palestinos

Obama recebe líder palestino em meio à tensão provocada pelo ataque de Israel a navio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza

Abbas e Obama na Casa Branca: cordialidade em meio a cobranças mútuas por negociações de peso | Larry Downing/Reuters
Abbas e Obama na Casa Branca: cordialidade em meio a cobranças mútuas por negociações de peso (Foto: Larry Downing/Reuters)
Veja produtos que poderão entrar na Faixa de Gaza |

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Veja produtos que poderão entrar na Faixa de Gaza

Após reunião com o líder da Au­­toridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou ontem que doará mais US$ 400 mi­­lhões em ajuda humanitária pa­­ra Gaza e Cisjor­­dâ­­nia.

O encontro ocorreu ainda sob a tensão provocada pelo confronto entre Israel e a frota humanitária que tentou furar o bloqueio a Gaza na semana passada, no qual nove civis morreram.

O episódio dificultou esforços até agora pouco frutíferos da Casa Branca em romper o longo impasse nas negociações de paz no Ori­­ente Médio.

Obama e funcionários do go­­verno americano afirmaram que o dinheiro será usado para construção de casas e escolas, além de aumentar acesso a água potável e melhorar a infraestrutura geral. Detalhes das formas como o di­­nheiro será administrado por Ab­­bas, porém, não ficaram claros.

A autoridade do líder palestino não se estende atualmente à faixa de Gaza, dominada pelo grupo rival Hamas, com o qual os EUA não têm relações.

Em declarações à imprensa, Obama elogiou a atuação de Ab­­bas na Cisjordânia e afirmou que "o mundo todo notou a melhora significativa conseguida como consequência de seu governo’’.

A Casa Branca informou que mais da metade dos novos fundos, US$ 240 milhões, será investida em um programa de financiamento imobiliário na Cis­­jor­­dânia.

Neste ano, segundo o Departa­­mento de Estado, os EUA doaram mais de US$ 80 milhões aos palestinos, a maior parte sob controle da ONU ou de Abbas.

Ataque

A Casa Branca não condenou Israel diretamente pelo ataque contra a frota, mas vem pressionando publicamente por uma solução para o problema da chegada de ajuda a Gaza.

Ontem, Obama voltou a pedir uma investigação transparente sobre o ataque. Israel rejeitou uma investigação internacional e disse que conduzirá sozinho sua própria operação.

O presidente americano também insistiu em que Israel deve controlar o crescimento de suas colônias em terras que os palestinos querem ter seu Estado no futuro. Abbas, por sua vez, disse que "não teve nada a ver’’ com a frota, cuja ação classificou como "provocação’’.

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