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Os Estados Unidos voltaram a irritar a China nesta quinta-feira (18) com o anúncio de que o governo de Donald Trump está avaliando aprovar o maior pacote de armamentos já destinado a Taiwan no valor de US$ 11 bilhões. Pequim reivindica a ilha como seu território apesar da existência de um governo democraticamente eleito.
O pacote está na fase de notificação ao Congresso, onde os congressistas americanos têm a opção de bloquear ou alterar a negociação. Para o regime de Xi Jinping, Washington enviou um “sinal gravemente errado” com a medida, visto que a relação da ilha com a China é considerada um ponto inflexível em acordos com o restante do mundo.
Os Estados Unidos “anunciaram publicamente um plano massivo para vender armas avançadas a Taiwan”, o que “prejudica seriamente a soberania, a segurança e a integridade territorial da China”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, em uma coletiva de imprensa nesta quinta.
O porta-voz também acusou Washington de "apoiar a independência pela força" e de tentar "usar Taiwan para conter a China", uma estratégia que, segundo Guo, "fracassará".
O anúncio da venda de armas para o governo de Taipei é o segundo deste novo mandato do presidente americano Donald Trump.
Em um comunicado, o próprio governo de Taiwan informou que o pacote de armas envolve oito itens, incluindo sistemas de foguetes HIMARS, obuses, mísseis antitanque Javelin, drones de munição de ataque Altius e peças para outros equipamentos. Enquanto isso, a China segue realizando manobras militares perto da ilha.
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