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Os Estados Unidos revogaram os vistos pessoais de um número não divulgado de funcionários do atual governo hondurenho, informou o Departamento de Estado nesta quarta-feira.

A porta-voz Gini Staab recusou-se a fornecer os nomes dos que tiveram os vistos cancelados ou mesmo quantas pessoas foram atingidas pela medida.

Trata-se da terceira rodada de cancelamento de vistos desde o golpe de junho, que depôs o presidente Manuel Zelaya, substituído por Roberto Micheletti. Os primeiros vistos cancelados eram oficiais, mas Staab disse que nas vezes seguintes a medida atingiu vistos pessoais.

Zelaya está abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa e representantes dos dois lados negociam o fim do impasse.

A administração Obama quer o restabelecimento do governo constitucional de Zelaya.

Nesta quarta-feira, integrantes do Supremo Tribunal Eleitoral de Honduras estiveram no Capitólio para pedir que os Estados Unidos apoiem as eleições, marcadas para o mês que vem, como uma forma de encerrar a crise política.

Três membros do tribunal se reuniram com legisladores norte-americanos. O magistrado hondurenho David Matamoros Batson afirmou que o tribunal, e não o governo, está organizando as eleições. Ele disse que funcionários eleitorais são independentes e responsáveis pela realização de um pleito livre e justo.

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