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Joe Biden e Benjamin Netanyahu durante encontro em Israel, em 18 de outubro de 2023.
Joe Biden e Benjamin Netanyahu durante encontro em Israel, em 18 de outubro de 2023| Foto: EFE/Miriam Alster/Pool

O governo dos Estados Unidos rejeitou nesta quinta-feira (11) a acusação que a África do Sul fez contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) pelo suposto crime de genocídio que o Estado judeu teria cometido durante sua ofensiva realizada contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

Em um comunicado, o Departamento de Estado americano defendeu o direito de Israel de se proteger dos atos terroristas do Hamas e afirmou que as alegações de genocídio do país sul-africano são “infundadas” e “sem base factual”.

“O genocídio é um dos atos mais hediondos que podem ser cometidos por qualquer entidade ou indivíduo, e tais acusações só devem ser feitas com o máximo cuidado. Israel tem o direito de se defender contra os atos terroristas do Hamas”, disse o comunicado.

O governo americano também acusou os que atacam violentamente Israel de serem os que “continuam clamando abertamente pela aniquilação de Israel e o assassinato em massa de judeus”.

A Casa Branca já tinha se manifestado contra a acusação da África do Sul no início do mês, considerando-a “contraproducente” e “sem mérito”.

A equipe jurídica da África do Sul iniciou nesta quinta-feira seus argumentos jurídicos perante a CIJ para exigir “medidas cautelares urgentes contra Israel”, país que acusa de ter “uma intenção de genocídio” na sua ofensiva em Gaza.

O ataque do Hamas em Israel resultou em cerca de 1,2 mil mortos e quase 250 pessoas sequestradas. (Com Agência EFE)

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