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Jihadistas

EUA confirmam morte de voluntária americana sequestrada pelo EI

Na semana passada, grupo divulgou que Kayla Muller havia sido morta durante bombardeios da Jordânia

Kayla Jean Mueller, refém do EI que teria sido morta em ataque | Matt Hinshaw/Efe
Kayla Jean Mueller, refém do EI que teria sido morta em ataque (Foto: Matt Hinshaw/Efe)

O governo dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira (10) a morte da voluntária americana Kayla Muller, que tinha sido sequestrada pelo Estado Islâmico (EI), após o grupo jihadista anunciar na semana passada que ela não teria resistido aos bombardeios da Força Aérea jordaniana.

"Com profunda tristeza reconhecemos a morte de Kayla Jean Muller", disse o gabinete do porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em um breve comunicado. A nota não informou sobre as causas da morte nem se ela morreu nos bombardeios da Jordânia, como sustenta o EI.

A jovem, de 26 anos e originária do estado do Arizona, foi sequestrada em 4 de agosto de 2013 e, desde então, sua família tinha se mantido em "silêncio" para não atrapalhar uma possível libertação da trabalhadora humanitária. O nome da voluntária só foi divulgado na sexta-feira passada (6).

A família de Muller confirmou a notícia de sua morte. "Temos o coração partido ao informar que recebemos confirmação de que Kayla Jean Muller perdeu a vida", disseram seus pais, Carl e Marsha Muller, em um comunicado divulgado minutos depois da Casa Branca emitir a nota.

"Kayla foi uma humanista devota e compassiva. Dedicou toda sua jovem vida a ajudar na busca de liberdade, justiça e paz", afirmaram os pais.

A nota do governo americano assegurou que "não importa o tempo que levar, os EUA encontrarão e levarão perante a Justiça os terroristas responsáveis pelo cativeiro e morte de Kayla". "O EI é um grupo terrorista odioso e horrendo cujas ações são um claro contraste ao espírito de gente como Kayla", acrescentou o comunicado da Casa Branca.

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