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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante um discurso na Carolina do Sul nesta quinta-feira (6).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante um discurso na Carolina do Sul nesta quinta-feira (6).| Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

Os Estados Unidos denunciaram na quinta-feira (6) que, pelo segundo dia consecutivo, aviões russos "assediaram" drones das suas forças armadas sobre a Síria com manobras perigosas que colocaram em risco a segurança destes aparelhos.

Em comunicado, o Comando Central dos EUA afirmou que esta nova incursão ocorreu às 9h30 locais contra drones MQ-9 na sua missão contra o grupo terrorista Estado Islâmico.

Os aviões russos lançaram foguetes paraquedas à frente dos drones e voaram "perigosamente perto" deles.

Uma ação semelhante ocorreu na quarta-feira (5), às 10h40, obrigando os pilotos americanos a efetuar "manobras evasivas", cita o comunicado.

O Comando Central repreendeu que ambos os acontecimentos "representam um novo exemplo de ações pouco profissionais e inseguras por parte das forças aéreas russas que operam na Síria, que ameaçam a segurança tanto da coalizão como das forças russas".

"Instamos as forças russas na Síria a cessar este comportamento imprudente e a aderir aos padrões de desempenho esperados de uma força aérea profissional, para que possamos voltar a nos concentrar em uma derrota duradoura do EI", declarou.

Os EUA enfatizaram o empenho em garantir a segurança do seu pessoal e dos seus recursos e disseram que continuarão a trabalhar em estreita colaboração com os seus parceiros e aliados para resolver o que aconteceu e evitar uma escalada de tensão na região.

O porta-voz do Pentágono, o general de brigada Pat Ryder, ressaltou na quinta-feira, em entrevista coletiva, que o objetivo dos EUA na Síria é e continuará sendo "exclusivamente" derrotar o Estado Islâmico, e pediu às forças russas para "cessarem" esse comportamento e agirem "profissionalmente".

Em março, caças russos obrigaram os Estados Unidos a derrubar um drone americano sobre as águas do Mar Negro. À época, a Rússia considerou o voo do drone americano uma "provocação", negou que o caça russo tenha colidido com ele e condecorou os dois pilotos envolvidos no incidente por terem "impedido a violação dos limites da zona temporária de restrição do espaço aéreo" estabelecida pela Rússia em torno da Crimeia.

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