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Visita de Marco Rubio

EUA dizem que adotarão “medidas” contra o Panamá se influência chinesa não for reduzida

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, visitou instalações do Canal do Panamá neste domingo (2) (Foto: EFE/Eduard Ribas)

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O secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse neste domingo (2) que o país poderá "tomar medidas" contra o Panamá se a influência da China no Canal continuar forte.

Rubio se reuniu com o presidente panamenho José Raúl Mulino em uma visita oficial ao país neste final de semana e sua mensagem foi clara: reduza imediatamente o que o presidente Donald Trump diz ser influência chinesa sobre a área do Canal do Panamá ou enfrente uma possível retaliação dos Estados Unidos.

“O secretário Rubio deixou claro que esse status quo é inaceitável e que, na ausência de mudanças imediatas, seria necessário que os Estados Unidos tomassem as medidas necessárias para proteger seus direitos sob o tratado”, disse o Departamento de Estado em um resumo da reunião.

Segundo Rubio esclareceu ao presidente panamenho, a Casa Branca acredita que a presença da China na área do canal pode violar um tratado de neutralidade que levou os Estados Unidos a entregar a hidrovia, construída por eles, ao Panamá em 1999.

Após o encontro, Mulino disse à imprensa que o integrante do governo Trump não fez “nenhuma ameaça real de retomar o canal ou de usar a força” e houve "respeito e positividade" na conversa.

O presidente panamenho afirmou que o país não renovará seu acordo com a Iniciativa Cinturão e Rota da China, conhecida como a nova rota da seda, quando ele expirasse.

Mulino voltou a enfatizar que a soberania do canal não está em negociação no diálogo com os Estados Unidos. "A soberania do Panamá não está em questão, isso é muito importante e expliquei isso em detalhes [a Rubio]", afirmou. "O canal é operado pelo nosso país e assim continuará sendo", acrescentou.

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