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O presidente dos EUA, Joe Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden| Foto: EFE/EPA/Chris Kleponis/ Pool

O governo dos Estados Unidos enfatizou nesta quinta-feira (14) que não reconhecerá o resultado das eleições presidenciais russas realizadas nos territórios ucranianos ocupados e advertiu que usará as ferramentas à disposição para responsabilizar os responsáveis por minar a soberania da Ucrânia.

"Os EUA condenam os esforços contínuos da Rússia para minar a soberania, a integridade territorial e a independência política da Ucrânia por meio de eleições fraudulentas realizadas nos territórios ucranianos ocupados", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em uma entrevista coletiva.

Os russos irão às urnas de 15 a 17 de março, e essa convocação inclui as chamadas "Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk" e as regiões de Zaporizhzhia e Kherson, quatro territórios ucranianos anexados pela Rússia.

"Os EUA não reconhecem e nunca reconhecerão a legitimidade ou o resultado de eleições fraudulentas realizadas em território ucraniano como parte da eleição presidencial russa. Esses resultados serão ditados por Moscou e não podem refletir a livre vontade dos cidadãos da Ucrânia que são forçados a votar", disse Miller.

Esse "espetáculo", de acordo com o porta-voz, "apenas demonstra mais uma vez o flagrante desrespeito da Rússia por suas obrigações sob a lei internacional".

"Os EUA continuarão a usar todas as ferramentas disponíveis para responsabilizar os responsáveis por ações que minam a soberania, a integridade territorial ou a independência, incluindo aqueles que atuam como observadores das eleições fraudulentas do Kremlin nas áreas ocupadas da Ucrânia", concluiu.

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