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Os Estados Unidos e Japão decidiram levar ao Conselho de Segurança da ONU a crise desencadeada nesta segunda-feira pelo teste nuclear norte-coreano, em uma tentativa de fazer com que esse organismo adote uma resolução que imponha medidas severas ao regime comunista.

- Decidimos acompanhar com atenção a situação e trabalhar juntos para levar este assunto às Nações Unidas - disse em Tóquio o embaixador dos Estados Unidos no Japão, Thomas Schieffer.

Schieffer se reuniu com o ministro porta-voz do governo, Yasuhisa Shiozaki, e o titular do Ministério das Relações Exteriores japonês, Taro Aso, para analisar a crise causada pelo teste nuclear subterrâneo realizado hoje pelo regime norte-coreano.

- Os Estados Unidos estão preparados para fazer honra a seu compromisso com seus aliados, tanto com o Japão como com a Coréia do Sul - disse o diplomata americano.

No entanto, Schieffer ressaltou que seu país ainda deve confirmar a realização do teste nuclear pela Coréia do Norte, mas o diplomata não escondeu sua preocupação ou a de seu governo.

- Esta situação é muito grave e estamos a acompanhando com grande intensidade - afirmou.

Por sua parte, Shiozaki qualificou o teste nuclear norte-coreano como uma grave ameaça para o Japão, que só pode gerar o mais firme protesto e condenação de Tóquio.

Em outras declarações, o ministro das Relações Exteriores japonês havia já adiantado que seu país solicitará uma resolução do Conselho de Segurança da ONU na qual se condene o teste nuclear realizado nesta segunda-feira pelo regime comunista.

Aso indicou que é possível a aprovação de uma nova resolução do Conselho de Segurança contra a Coréia do Norte, dada a gravidade da situação.

A Coréia do Norte anunciou nesta segunda-feira a realização bem-sucedida de um teste nuclear subterrâneo no nordeste do país, destinado a reforçar seu poder militar de dissuasão perante os EUA.

Os serviços de inteligência e o Ministério da Defesa da Coréia do Sul confirmaram esse teste nuclear que imediatamente provocou o alarme em toda a região.

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