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No Pacífico

EUA e Japão realizam manobras com mísseis de longo alcance e elevam tensão com a China

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O ditador da China, Xi Jinping, e o presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto: Vincent Thian/Aaron Schwartz/EFE/EPA/POOL)

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Os Estados Unidos e o Japão iniciaram nesta quinta-feira (11) uma série de exercícios militares no Pacífico que envolvem sistemas de mísseis capazes de atingir alvos no território da China.

Segundo reportagem da emissora CNN, a operação, chamada Resolute Dragon, acontece em meio a uma crescente disputa estratégica na região e já foi classificada pelo regime comunista de Pequim como uma “ameaça substancial à segurança estratégica”.

As manobras contarão com o sistema norte-americano de mísseis Typhon, também conhecido como Capacidade de Alcance Médio, que pode lançar tanto o míssil SM-6 - usado em defesa antiaérea e contra embarcações - quanto o Tomahawk, com alcance de até 1.600 quilômetros.

O equipamento será posicionado na base aérea de Iwakuni, no Japão. Além dele, os militares usarão o sistema NMESIS, voltado a alvos navais em curtas distâncias, e o míssil japonês Type 12, recentemente modernizado para alcançar 900 quilômetros.

Segundo comunicado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, o conjunto cria uma capacidade “em camadas” para “proteger rotas marítimas críticas, defender áreas estratégicas e projetar poder a partir da costa”. Parte dos exercícios ocorrerá nas ilhas do sudoeste japonês, próximas a Taiwan - território que o Partido Comunista Chinês reivindica e ameaça anexar pela força.

O porta-voz da chancelaria do regime comunista da China, Guo Jiakun, pediu em agosto a suspensão do envio do sistema americano: “Os EUA e o Japão devem respeitar as preocupações de segurança de outros países e não devem trazer o sistema de mísseis intermediários ‘Typhon’.”

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