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Caça Typhoon FGR4 da Força Aérea britânica sendo preparado para atacar alvos dos houthis no Iêmen
Caça Typhoon FGR4 da Força Aérea britânica sendo preparado para atacar alvos dos houthis no Iêmen| Foto: EFE/EPA/AS1 Leah Jones

Os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam nesta segunda-feira (22) várias posições da milícia dos houthis no Iêmen, na segunda operação conjunta dos dois países contra esse grupo, informou o Pentágono em um comunicado.

A operação teve como um de seus principais objetivos a destruição de uma das instalações de armazenamento subterrâneo onde os houthis mantêm alguns dos mísseis que usam em ataques contra navios no mar Vermelho.

O bombardeio também teve como alvo outras posições houthis usadas para vigilância aérea, disse o Pentágono.

No total, a operação resultou na destruição de oito alvos. Não houve registro de vítimas, segundo o comunicado.

Os EUA e o Reino Unido realizaram os ataques com o apoio de Austrália, Bahrein, Canadá e Holanda, conforme disseram seus respectivos governos em um comunicado.

Ainda nesta segunda-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, conversou por telefone com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, sobre uma série de questões, incluindo a segurança no Mar Vermelho, disse a Casa Branca em outra nota oficial.

O novo ataque ocorre dez dias depois de EUA e Reino Unido lançarem um primeiro ataque conjunto contra 60 alvos relacionados aos houthis no Iêmen, que foi o primeiro grande ato de retaliação contra os insurgentes por ataques no mar Vermelho.

Desde o primeiro ataque conjunto, os EUA realizaram separadamente vários ataques contra os houthis, muitos deles contra mísseis que, segundo Washington, representavam uma ameaça iminente à navegação no mar Vermelho.

Os houthis, um grupo apoiado pelo Irã que controla grandes áreas do Iêmen, realizaram vários ataques no mar Vermelho e no estreito de Bab al-Mandeb contra navios que eles alegam estar ligados a Israel ou em direção ao país.

Os houthis afirmam que seus ataques são uma "retaliação à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza".

Os ataques dos houthis podem ter um grande impacto na economia mundial, pois o mar Vermelho transporta quase 15% do comércio marítimo global.

Na frente diplomática, na semana passada, os EUA tentaram cortar os canais de financiamento dos houthis, classificando-os como terroristas, uma ação que o grupo considerou uma como uma "honra".

Os houthis fazem parte do chamado "Eixo de Resistência" orquestrado pelo Irã para expandir sua influência no Oriente Médio.

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