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Rússia e Estados Unidos chegaram nesta terça-feira (7) a um acordo em Moscou para incitar o regime sírio e os rebeldes a alcançarem uma solução política para o conflito, e para propor a organização "o mais rápido possível" de uma conferência internacional sobre a Síria.

O acordo pretende intensificar a pressão diplomática para que o conflito - que já deixou mais de 70 mil mortos, segundo a ONU - seja encerrado.

"Chegamos a um acordo de que Rússia e Estados Unidos devem pedir que o governo sírio e os grupos de oposição encontrem uma solução política", declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, após um encontro em Moscou com seu homólogo americano John Kerry.

Rússia e Estados Unidos também decidiram tentar organizar uma conferência internacional sobre a Síria, acrescentou Lavrov. "Acreditamos que o comunicado de Genebra é o caminho a seguir para pôr fim ao derramamento de sangue na Síria", declarou Kerry.

O acordo foi assinado no dia 30 de junho de 2012 pelas grandes potências, definiu o caminho a ser seguido para instaurar um governo de transição, sem uma referência ao destino do presidente Bashar Assad.Esse acordo nunca foi aplicado, já que o cessar-fogo provisório previsto também não foi cumprido.

O chefe da diplomacia americana ressaltou as discussões "muito produtivas e amistosas" que havia realizado antes com o presidente russo, Vladimir Putin, "contribuindo de maneira significativa com nossa capacidade para definir o caminho a ser seguido" no que diz respeito à Síria.

Lavrov reafirmou que a saída de Assad - exigida pelos ocidentais - não deve ser uma condição prévia para as negociações de paz, insistindo ao mesmo tempo que a Rússia não o estimula a permanecer no poder.

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