EUA e Ucrânia assinam memorando para produção conjunta de armas

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Os governos dos Estados Unidos e da Ucrânia assinaram um memorando de entendimento nesta quinta-feira (7) para a produção conjunta de armas, que visa fortalecer a defesa do país europeu diante da guerra causada pela invasão da Rússia. O acordo prevê a construção de fábricas na Ucrânia para fornecer ao Exército local equipamentos bélicos nas áreas de defesa aérea, produção de munições críticas e reparo e manutenção.

O memorando foi assinado em Washington, capital dos EUA, durante a conferência da indústria de defesa, pelo chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andrii Yermak, e pelo secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin. Eles também discutiram a importância de atualizar os sistemas de defesa aérea da Ucrânia por meio da integração de munições ocidentais.

O acordo entre os dois países é considerado um sucesso muito importante para o futuro da indústria militar e da defesa da Ucrânia, que já recebeu dos EUA uma ajuda considerada por Kiev como “sem precedentes” de quase US$ 45 bilhões (R$ 220 bilhões) para combater a invasão russa. A Ucrânia acredita que, com base na experiência do seu Exército e com o apoio dos parceiros dos EUA, pode produzir armas “fundamentalmente melhores”.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também se reuniu com a delegação ucraniana, que contou ainda com a presença do ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, e do presidente do Verkhovna Rada (Parlamento) ucraniano, Ruslan Stefanchuk. Blinken aproveitou a ocasião para pedir ao Congresso americano que aprove o pedido do presidente Joe Biden de apoio suplementar à segurança nacional estimado no valor de US$ 61,4 bilhões (R$ 300 bilhões). A Casa Branca solicitou o valor para enviá-lo como ajuda para a Ucrânia.

"Se o Congresso não agir para aprovar o pedido do presidente [Biden] de apoio suplementar à segurança nacional, esse [o memorando sobre a produção conjunta de armas] será um dos últimos pacotes de assistência à segurança que poderemos fornecer à Ucrânia", disse o secretário de Estado dos EUA. (Com Agência EFE)