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Intervenção

EUA estão a postos para agir na África

Caso o Departamento americano de Estado determine, marines podem entrar no Sudão do Sul e resgatar mais pessoas afetadas pelo conflito

Em meio a cabeças de gado, na região de Rumbek, no Sudão do Sul, menino da tribo Dinka sorri para o fotógrafo | Goran Tomasevic/Reuters
Em meio a cabeças de gado, na região de Rumbek, no Sudão do Sul, menino da tribo Dinka sorri para o fotógrafo (Foto: Goran Tomasevic/Reuters)

O Pentágono informou ontem que o Comando dos Estados Unidos para a África está reposicionando suas forças. Os militares norte-americanos se preparam para a possibilidade de mais retiradas de cidadãos do país e de outras nacionalidades do Sudão do Sul, onde o conflito interno se intensificou.

"O comando de combate está reposicionando suas forças na região para garantir que tenhamos as condições necessárias para responder a qualquer requisição do Departamento de Estado", disse o coronel Steve Warren, porta-voz do Pentágono.

Warren não quis responder se tropas dos EUA serão enviadas para o Sudão do Sul – onde cresce o temor de uma guerra civil aberta – ou para outro lugar na região.

Três autoridades dos EUA, falando sob condição de anonimato, disseram que cerca de 150 marines serão enviados para Djibouti, no Chifre da África, um movimento que os permite ir para o Sudão do Sul mais rapidamente, se forem requisitados.

O governo do Sudão do Sul disse ontem que vai iniciar uma grande ofensiva para retomar duas cidades estratégicas sob controle de forças leais ao ex-vice-presidente Riek Machar.

No sábado, quatro soldados dos EUA foram feridos por tiros quando tentavam retirar cidadãos americanos da cidade sul-sudanesa de Bor. Um dia depois, um grupo de estrangeiros (que incluía americanos) foi removidos da mesma área, segundo o Departamento de Estado.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ao Congresso em uma carta no fim de semana que "aproximadamente 46 militares dos EUA" tinham sido enviados por aviões no sábado para a retirada de norte-americanos.

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