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A persistente escalada de violência na guerra civil síria pode estar mudando a postura diplomática da comunidade internacional em relação ao governo de Bashar al-Assad. Segundo fontes da agência Associated Press (AP), agentes dos Estados Unidos estão treinando rebeldes sírios na Jordânia, enquanto a Liga Árabe e aliados estendem a mão para dissidentes moderados, que nesta terça-feira (26) representaram pela primeira vez a Síria em uma conferência do bloco.

O treinamento dos americanos já acontece há alguns meses, com o objetivo de fortalecer os militantes na batalha contra o Exército de Assad. Autoridades americanas, que não quiseram ser identificadas, afirmam a iniciativa começou no fim de 2012, quando um grande número de sunitas e beduínos tribais que desertaram das Forças Armadas sírias foram reunidos em uma região desconhecida da Jordânia.

Segundo as fontes, Reino Unido e França também estariam envolvidos, mas não deixou claro se estariam oferecendo ajuda direta aos rebeldes. O governo americano, no entanto, afirma que está fornecendo apenas assistência não letal à oposição síria. Os países temem o crescente papel das milícias extremistas no conflito, algumas ligadas à Al-Qaeda.

Muitos legisladores, no entanto, pediram ao presidente Barack Obama que forneça armas à oposição, para tentar colocar um fim em uma guerra que já dura dois anos e já deixou um saldo de 70 mil mortos segundo a ONU.

Na sexta, durante sua visita à Jordânia, o presidente Obama disse que não está nos seus plano imediatos autorizar o envio de armas. Nas últimas semanas, os opositores intensificaram seus ataques em Damasco, com explosões que deixaram três mortos e sete feridos em uma das principais zonas da capital nesta segunda-feira.

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