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Uma pintura do símbolo do Hezbollah e da bandeira do Líbano na parede de uma casa em uma vila na fronteira do país com a Síria
Uma pintura do símbolo do Hezbollah e da bandeira do Líbano na parede de uma casa em uma vila na fronteira do país com a Síria| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Os Estados Unidos expressaram preocupação nesta quinta-feira (11) com a presença do grupo terrorista Hezbollah na América Latina.

O senador do Partido Republicano Marco Rubio fez um alerta durante a sessão do subcomitê de Relações Exteriores do Senado sobre os vínculos do grupo terrorista com organizações criminosas transnacionais que poderiam estar facilitando suas operações na região.

Rubio enfatizou que o Hezbollah tem se envolvido em atividades de financiamento externo, enviando recursos para líderes terroristas em diversos países, com o Chile sendo apontado como um dos locais mais preocupantes.

Mark Wells, subsecretário adjunto para América Latina e o Caribe do Departamento de Estado dos EUA, reconheceu a preocupação americana com as operações do Hezbollah e confirmou a existência de uma cooperação entre os EUA e o Chile para investigar tanto a presença do Hezbollah na América Latina quanto a facção criminosa venezuelana Trem de Aragua, que recentemente também se tornou um problema para as autoridades americanas.

"Nós certamente temos cooperação com as autoridades policiais chilenas em todo o espectro. Muito disso está relacionado ao desenvolvimento de capacidades, bem como ao compartilhamento de informações com relação às investigações do Hezbollah e do Trem de Aragua. Estamos muito preocupados com a operação do Hezbollah em toda a região, bem como no Chile", disse Wells.

A discussão sobre a atuação do grupo terrorista na América Latina ocorreu no mesmo dia em que a Justiça argentina reconheceu os ataques contra a Embaixada de Israel e a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) como atos executados pelo Hezbollah sob ordens do Irã, classificando o segundo atentado como um crime de lesa humanidade.

Recentemente, o chanceler do regime de Nicolás Maduro, Yván Gil, chegou a negar a existência da facção Trem de Aragua, chamando-a de uma “ficção criada pela mídia internacional para tentar criar um rótulo inexistente". Tal declaração provocou a indignação do Chile, que chamou seu embaixador na Venezuela para consultas.

Opositores já acusaram o regime chavista de ter vínculos com o Trem de Aragua.

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