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Os Estados Unidos ainda consideram que a ameaça de uma conspiração terrorista na Europa é suficiente para que Washington mantenha seu atual alerta de viagem para cidadãos norte-americanos aos países europeus, disse hoje a coordenação antiterrorismo do Departamento de Estado.

No começo deste mês, o governo norte-americano aconselhou cidadãos americanos que vivam ou estejam viajando pela Europa para que tomem precauções, após relatos de que terroristas podem estar planejando ataques em uma metrópole europeia, possivelmente uma matança conduzida por um atirador ou outro tipo de agressão semelhante aos mortíferos atentados que ocorreram em Mumbai, na Índia, no final de 2008.

O alerta norte-americano está apenas um passo atrás de desaconselhar totalmente os norte-americanos a que visitem a Europa. O alerta levou a críticas de alguns países europeus, entre eles a Alemanha, a qual questionou se os EUA não estariam tendo uma reação desproporcional. "Nós não vemos as circunstâncias atuais propícias a retirar o alerta", disse Daniel Benjamin, coordenador antiterrorismo dos EUA. "Nós achamos que a situação permanece a mesma", em relação ao começo do mês, disse. Benjamin insiste que as informações são corretas e foram coletadas durante meses, de várias fontes.

A Alemanha insiste que quando o alerta foi emitido no começo deste mês ele já se baseava em informações obsoletas e que não havia nenhum indício de possível atentado, pelo menos em território alemão. "Não existe atualmente nenhuma necessidade de alerta", disse o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maiziere. Já o alerta de ameaça terrorista na França é o maior em vigor há vários anos. A segurança foi reforçada em pontos turísticos na capital francesa, como na Catedral de Notre Dame e na Torre Eiffel. No mês passado, as autoridades francesas registraram nove ameaças de bombas, mas nenhum explosivo foi encontrado.

O Escritório do Exterior da Grã-Bretanha também alertou cidadãos britânicos sobre uma alta ameaça de terror em viagens à França e à Alemanha. Benjamin afirma que informar o público pode manter as pessoas mais seguras.

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