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Sede do Departamento de Estado, em Washington: EUA listaram 22 países que não cumprem os padrões estabelecidos pela legislação americana para combater esse tipo de crime
Sede do Departamento de Estado, em Washington: EUA listaram 22 países que não cumprem os padrões estabelecidos pela legislação americana para combater esse tipo de crime| Foto: Wikimedia Commons

O governo dos Estados Unidos manteve Cuba, Venezuela, China e Rússia em sua lista de tráfico de pessoas, considerando que esses países não cumprem os padrões estabelecidos pela legislação americana para combater esse tipo de crime.

O anúncio foi feito pelo Departamento de Estado dos EUA em seu Relatório de Tráfico de Pessoas de 2022, divulgado nesta terça-feira (19) e que analisa a situação em todo o mundo.

Há outros 18 países na lista, como Coreia do Norte, Síria, Irã, Belarus e Nicarágua.

Entre os três países latino-americanos, o relatório é mais contundente com a Venezuela, afirmando que “não cumpre os padrões mínimos para eliminar o tráfico e não está fazendo nenhum esforço para fazê-lo”.

Os Estados Unidos apontaram que o regime do ditador Nicolás Maduro não relatou qualquer tipo de assistência às vítimas, nem qualquer esforço para processar os traficantes.

O texto ressalta que o governo venezuelano “continuou a fornecer apoio e a manter um ambiente permissivo para grupos armados não estatais que recrutaram e utilizaram crianças-soldados para conflitos armados e colaboraram no tráfico sexual e no trabalho forçado enquanto operavam com impunidade”.

Sobre Cuba, o relatório afirma que, “apesar da falta de esforços significativos”, o governo cubano tomou algumas medidas para enfrentar o tráfico de pessoas, como investigar, processar e condenar traficantes.

Apesar disso, o documento diz que durante o período em análise houve uma “política ou padrão governamental de aproveitamento” dos programas de exportação de mão de obra, “com fortes indicações” de trabalho forçado.

Sobre este ponto, o governo americano menciona as missões médicas cubanas em outros países e assegura que Havana “continuou a destacar trabalhadores cubanos para países estrangeiros usando táticas enganosas e coercitivas”.

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