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O governo de George W. Bush pedirá ao Congresso dos Estados Unidos US$ 3,9 bilhões ao longo dos próximos sete anos em ajuda à Colômbia para o combate a grupos de tráfico de drogas e aumento do financiamento de programas sociais, disse na quarta-feira uma autoridade do Departamento de Estado.

Segundo o plano, US$ 626 milhões serão reservados para este ano, US$ 589 milhões para o ano fiscal de 2008 e valores similares para os outros cinco anos do programa, disse a autoridade, que falou com a condição de manter o anonimato.

A estratégia do governo Bush é reduzir gradualmente o financiamento americano para a erradicação das drogas nos próximos anos e aumentar a ajuda "leve'' para a construção de escolas e estradas, por exemplo, disse a autoridade.

- Estamos nos concentrando mais em serviços sociais, como a construção de escolas, fortalecimento do sistema judicial e construção de estradas em áreas de conflito, ao mesmo tempo em que apoiamos programas importantes contra narcóticos - acrescentou.

Cerca de dois terços das verbas serão usados no combate ao tráfico e para outros temas de segurança.

O financiamento americano é parte de um novo programa para a Colômbia, de mais de US$ 40 bilhões, para combater drogas e expandir programas sociais.

"Com o apoio dos EUA e da comunidade internacional, esta iniciativa consolidará e reforçará o que foi alcançado com o Plano Colômbia para reduzir a pobreza, fortalecer o regime da lei, e reduzir de maneira significativa a violência na Colômbia'', disse em comunicado a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.

O Plano Colômbia era composto por um programa de sete anos, que já terminou. Um dos principais objetivos era erradicar drogas, com um agressivo projeto de borrifar plantações, muito polêmico devido a preocupações com o uso de produtos químicos que poderiam causar problemas de saúde e ambientais.

A produção total de coca caiu, mas a Colômbia ainda é o principal produtor mundial de cocaína.

Washington colocou cerca de US$ 4 bilhões em ajuda desde 2000 no Plano Colômbia para combater traficantes e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), acusadas de usarem a venda de narcóticos para financiar a mais longa insurgência da América Latina.

Bogotá pediu recentemente para os EUA e para a Europa fornecerem mais ajuda militar e econômica para ajudar o país a consolidar seus avanços contra os rebeldes marxistas e contra os traficantes.

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