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Os Estados Unidos anunciaram a redução pela metade de seu contingente militar na Síria, no próximo mês, diminuindo de aproximadamente 2 mil para menos de mil soldados enviados no combate ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A decisão, confirmada pelo Pentágono nesta sexta-feira (18), reflete uma reavaliação estratégica das prioridades americanas na região, sem abrir mão do compromisso com a segurança internacional e o combate ao terrorismo.
"Esse processo é intencional e baseado em condições, e reduzirá a presença norte-americana na Síria para menos de mil militares nos próximos meses", reforçou Sean Parnell, porta-voz do Pentágono, em um comunicado.
Na nota oficial, Parnell também disse que o Comando Central dos EUA (Centcom) vai manter capacidade operacional suficiente para realizar ataques pontuais contra células terroristas e responder a ameaças emergentes — inclusive aquelas impulsionadas por milícias pró-Irã.
A presença militar americana na Síria foi ampliada depois de ataques realizados pelo Hamas a Israel, em outubro de 2023, quando aumentaram as tensões no Oriente Médio e provocaram reações de grupos hostis aos interesses ocidentais. Desde então, os EUA reforçaram sua atuação na região com o envio de bombardeiros estratégicos, navios de guerra e sistemas de defesa aérea.
