Os EUA vão iniciar um processo de revisão da política de "dont ask, dont tell" (não pergunte, não diga) para viabilizar a entrada de pessoas assumidamente gays nas Forças Armadas. O secretário da Defesa, Robert Gates, e o almirante Michael Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, defenderam ontem em depoimento na Comissão de Serviços Armados no Senado a alteração dessa política. "Não importa como eu olhe para a questão, não posso deixar de me sentir preocupado com o fato de termos uma política em vigor que força homens e mulheres a mentir sobre quem são para poder defender os cidadãos", disse Mullen.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já havia reiterado o compromisso em acabar com essa política durante seu discurso sobre o Estado da União. Em 1993, o general Colin Powell, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA na época, se opôs à entrada de homens e mulheres gays, mas apoiou a política de que os gays poderiam servir desde que mantivessem a orientação sexual em segredo.



