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Ativista conservador

EUA revogam vistos de estrangeiros que comemoraram morte de Kirk, incluindo brasileiro

Em evento na Casa Branca ao lado da viúva de Kirk, Trump disse que ele foi decisivo para sua volta à presidência (Foto: Alex Wroblewski/EFE/EPA)

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O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (14) que revogou os vistos de seis cidadãos estrangeiros por terem feito nas redes sociais comentários depreciativos sobre a morte do ativista conservador americano Charlie Kirk.

Segundo informações do Departamento de Estado, as seis pessoas que tiveram seus vistos revogados são da Argentina, Brasil, Alemanha, México, Paraguai e África do Sul. Elas não foram identificadas.

A Gazeta do Povo solicitou ao Departamento de Estado informações sobre quem é o cidadão brasileiro, mas ainda não obteve resposta. Essa reportagem será atualizada caso haja retorno.

Num post no X, o Departamento de Estado disse que “os Estados Unidos não têm obrigação de acolher estrangeiros que desejam a morte de americanos”.

“O Departamento de Estado continua a identificar portadores de visto que celebraram o hediondo assassinato de Charlie Kirk”, disse a pasta, que republicou posts que motivaram essas revogações de vistos, mas com os nomes dos usuários com tarjas, para não serem identificados.

No caso do brasileiro, assim como do mexicano e do paraguaio, o Departamento de Estado não acrescentou imagens do post, mas disse: “Um cidadão brasileiro alegou que ‘Charlie Kirk foi a razão de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem’ e que Kirk ‘MORREU TARDE DEMAIS’. Visto revogado”.

Anteriormente, os EUA haviam anunciado a revogação dos vistos do médico Ricardo Barbosa, do humorista Tiago Santineli e da influenciadora Juliana Rosa, conhecida como “Juju dos Teclados”, todos brasileiros, devido a comentários sobre a morte do ativista.

O anúncio da revogação dos vistos ocorreu no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conferia postumamente a Charlie Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país.

A cerimônia ocorreu no Rose Garden da Casa Branca e teve a presença de Erika Kirk, viúva do ativista. Ela se tornou CEO da Turning Point USA, organização conservadora fundada pelo marido, após o assassinato de Kirk, morto durante um evento em uma universidade em Utah em 10 de setembro.

Se estivesse vivo, Kirk completaria 32 anos de idade nesta terça-feira. Na cerimônia, Trump comemorou o bom tempo em Washington, que permitiu que o evento fosse realizado ao ar livre.

“Eu disse a Erika que Deus estava observando. E ele não queria isso [que a cerimônia fosse realizada em um local fechado] para Charlie”, disse o presidente americano.

No seu discurso, Trump disse que o ativismo de Kirk foi decisivo para que ele vencesse a eleição de 2024 e voltasse à Casa Branca, após a derrota eleitoral de 2020.

“Ele ajudou a fazer isso acontecer. [Sem Kirk], talvez [a democrata] Kamala [Harris] estivesse aqui hoje. Isso não seria bom”, ironizou o republicano.

“Charlie está alcançando um marco muito mais importante”, disse Trump na cerimônia. “Estamos inscrevendo seu nome para sempre na lista eterna de verdadeiros heróis americanos. Ele é um verdadeiro herói americano.”

Erika, que recebeu a medalha de Trump, disse que se tratava do “presente de aniversário perfeito para Charlie”.

“Obrigada, senhor presidente, por homenagear meu marido de uma forma tão profunda e significativa”, afirmou. O presidente argentino, Javier Milei, também esteve presente na cerimônia.

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