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Militares dos EUA disseram nesta segunda-feira (24) estar preocupados com a possibilidade de extremistas islâmicos que teriam laços com a Al-Qaeda estarem envolvidos no seqüestro do superpetroleiro saudita na costa da Somália.

Cinco veículos blindados que levavam milicianos da al-Shabab chegaram à cidade costeira somali Harardere no fim de semana, próximo de onde os piratas mantêm o navio.

Os extremistas disseram a moradores que lutariam contra os piratas porque o superpetrorleiro, que carrega dois milhões de barris de óleo e está avaliado em 100 milhões de dólares, é de um país muçulmano. Outro morador de Harardere, Hassan Nor, sugeriu que a milícia quer dividir o resgate milionário com os piratas.

O Al-Shabab, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, é o braço armado da União das Cortes Islâmicas (UCI), que controlava o centro e o sul do país até o início de 2007, quando foi expulsa por tropas etíopes. Há indícios, no entanto, de que o grupo ainda domine várias áreas do país. O Departamento de Estados dos EUA incluiu o grupo na lista internacional de terroristas em março deste ano e declarou que era um braço armado da Al-Qaeda.

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