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Pós-guerra

EUA tomam medidas para 'furar' greve de fome em Guantánamo

Autoridades dos EUA vêm tomando medidas mais contundentes para forçar os detidos na base de Guantánamo que estão em greve de fome a se alimentar. Segundo elas, a decisão foi tomada após se chegar à conclusão de que os presos da guerra contra o terror estão determinados a cometer suicídio em protesto ao confinamento indefinido, disseram militares ao jornal "New York Times".

Nas últimas semanas, guardas estão obrigando detidos a se sentarem em "cadeiras de força" - em alguns casos durante horas ao dia - a fim de que eles seja alimentados por tubos e não vomitem em seguida. Outros detidos que também se recusam a comer estão sendo mantidos isolados por longos períodos para que eles não consigam influenciar companheiros encarcerados na base naval americana em Cuba.

A medida parece ter provocado efeitos drásticos. De acordo com o tenente-coronel Jeremy M. Martin, o número de detidos em greve de fome caiu de 84 para quatro.

O Pentágono intensificou os esforços para evitar que a eventual morte de algum prisioneiro aumente as críticas internacionais contra o centro de detenção.

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