• Carregando...

A inteligência americana está analisando todos os dados para verificar a autenticidade do vídeo em que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) anunciou neste sábado o assassinato do refém japonês Haruna Yukawa, informou Patrick Ventrell, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, em carta enviada à Agência Efe.

O vídeo mostra uma imagem fixa do refém japonês Kenji Goto, que segura uma fotografia de Yukawa supostamente decapitado, com um áudio no qual afirma que seu companheiro de cativeiro foi executado pelos terroristas.

O porta-voz enfatizou que os Estados Unidos condenam fortemente as ações do Estado Islâmico, e ordenou ao grupo jihadista a libertação "imediata" dos demais reféns. Ventrell repassou a solidariedade dos Estados Unidos ao Japão, e afirmou que ambos os países estão trabalhando "lado a lado".

"Os Estados Unidos apoiam plenamente o Japão neste assunto", ressaltou.

Em um vídeo divulgado na internet na terça-feira passada, um suposto membro do Estado Islâmico deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução. Na nova gravação, Goto ressalta que os terroristas não querem mais o pagamento do resgate, mas sim a libertação de uma extremista presa na Jordânia, identificada como Sajida Mubarak Atrous al-Rishawi.

Yukawa, o cidadão japonês que o EI alega ter executado, tinha 42 anos e viajou à Síria aparentemente para montar uma empresa de segurança, mas acabou se juntando a um grupo rebelde sírio.

Goto, por sua vez, é um famoso jornalista "freelance" de 47 anos especializado em zonas de conflito que estava no norte da Síria quando foi sequestrado.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]