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Vacinação

EUA vão superar meta de 100 milhões de vacinas em 100 dias de governo, diz Biden

Um homem mostra seu cartão de registro da vacina contra o coronavírus em um vídeo de transmissão ao vivo no estacionamento do Six Flags em 6 de fevereiro de 2021 em Bowie, Maryland, EUA. (Foto: Sarah Silbiger/Getty Images/AFP)

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participou de um evento no qual fez um "tour virtual" por um local de aplicação de vacinas contra a Covid-19 no Arizona. Durante o evento, Biden fez algumas questões à médica responsável pelo local, inclusive para ilustrar a importância do apoio federal aos Estados para avançar nessa frente, que ele promete manter. Além disso, o presidente afirmou que cumprirá a meta de aplicar 100 milhões de vacinas contra a Covid-19 nos primeiros 100 dias de governo.

Biden questionou a médica responsável sobre se pessoas que acompanhavam os idosos qualificados para receber a vacina também poderiam tomá-la.

Segundo a médica, isso pode sim acontecer, já que proteger os cuidadores também é uma estratégia importante para proteger os mais velhos, mas ela complementou que essa dose extra para o acompanhante dependerá dos estoques disponíveis em cada centro de vacinação no momento.

Segundo ele, os EUA conseguirão cumprir a promessa dele de aplicar 100 milhões de vacinas nos primeiros 100 dias de governo. "E vamos acabar fazendo mais do que isso", previu.

Biden ainda fez uma crítica ao ex-presidente Donald Trump. Sem citar diretamente o antecessor, o democrata disse que "não houve uma transição" de poder e afirmou que poucas informações foram recebidas por sua equipe. "E algumas das informações dadas não eram corretas", comentou, mencionando a vacinação como um desses pontos.

Fauci: estudos sobre aplicação de dose única de vacinas são inconclusivos

Mais cedo, o diretor do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, demonstrou oposição à proposta de administrar doses únicas das vacinas para a covid-19, como forma de impulsionar o número de pessoas imunizadas. Durante entrevista coletiva da força-tarefa da Casa Branca contra a doença, o infectologista comentou que os estudos nessa área são inconclusivos e que não seria prático concentrar esforços em pesquisas sobre a questão.

Fauci acrescentou que ainda que não há, até agora, ensaios que mostrem que as mutações do Sars-cov-2 tornam a doença menos virulenta, mas ponderou que os testes que indicam que a cepa identificada no Reino Unido pode ser mais perigosa ainda são preliminares. "As variante são mais transmissíveis, então por isso podem causar mais mortes", explicou.

A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky caracterizou como "promissor" o fato de o número de casos e de internações por coronavírus estar em queda, mas ponderou que os dados seguem em níveis altos. "A contínua proliferação de variantes segue como foco de preocupação e pode reverter tendência positiva recente", alertou.

Assessor sênior da Casa Branca para a resposta ao vírus, Andy Slavitt reconheceu que a imunização tem ocorrido de forma mais lenta do que o esperado e defendeu a aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão para a intensificação do combate à pandemia.

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