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Tecnologia de segurança

EUA vetam envolvimento de mão de obra chinesa em defesa do Pentágono

Secretário de Defesa americano, Pete Hegseth (Foto: EFE/ Walter Hurtado)

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta sexta-feira o veto ao envolvimento de “mão de obra chinesa barata” nos sistemas de tecnologia de segurança do Pentágono — o que Hegseth considerou como “inaceitável, especialmente no atual ambiente de ameaças digitais”.

"Temos que garantir que os sistemas digitais que utilizamos no Departamento de Defesa sejam ferrenhos e impenetráveis, e é por isso que hoje anuncio que a China não terá mais nenhuma participação em nossos serviços de nuvem, com efeito imediato", disse ele em um vídeo postado no X. De acordo com o chefe do Pentágono, o mecanismo foi criado há cerca de uma década, durante a gestão do governo democrata de Barack Obama.

O anúncio de Hegseth surge após uma denúncia do senador republicano Tom Cotton, que, em carta, revelou sua preocupação com um relatório que aponta que a Microsoft — responsável pela manutenção dos sistemas do Pentágono — emprega engenheiros da China para todos os serviços prestados ao Departamento de Defesa americano.

“Levará décadas para que a Comunidade de Inteligência se recupere dos danos causados durante os governos Obama e Biden. Esses democratas partidários estavam desesperados para derrotar e minar o presidente Trump”, escreveu Cotton ao denunciar a atuação chinesa no Pentágono.

“Obrigado por iniciar esta importante revisão dos sistemas informáticos das nossas forças armadas. Você está absolutamente certo, a China não deve ter qualquer envolvimento nos serviços de nuvem”, completou o senador.

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