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Crise política

Ex-chanceler da Colômbia acusa Petro de ser usuário de drogas

Petro diz ter recebido “relatórios preocupantes” e contesta eleições no Equador
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: EFE/ Ricardo Maldonado Rozo /ARQUIVO)

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O ex-ministro das Relações Exteriores da Colômbia Álvaro Leyva Durán, que deixou o governo recentemente, expandiu a crise política enfrentada no país ao acusar o presidente Gustavo Petro de abusar do uso de drogas. A declaração foi feita em uma carta publicada no X, nesta semana.

Em um trecho do documento, Leyva diz que o mandatário colombiano chegou a desaparecer por dois dias durante uma viagem oficial à França, em 2023. O presidente esquerdista argumenta que estava "passeando com a família" no período.

Segundo escreveu o ex-chanceler, “foi em Paris que pude confirmar que o senhor tinha um problema de dependência de drogas. Mas o que eu poderia ter feito? Eu era inferior. Eu deveria ter me aproximado, ajudado, auxiliado em tempo hábil. A verdade é que o senhor nunca se recuperou”, disse Leyva, se referindo ao presidente colombiano.

Carta do ex-chanceler da Colômbia Álvaro Leyva Durán, endereçada ao presidente Gustavo Petro. Crédito: Reprodução/X

Segundo o antigo membro do governo, o retorno da comitiva presidencial para a Colômbia atrasou dois dias devido ao "desaparecimento", sem nenhuma justificativa, de Petro.

“Seus desaparecimentos, chegadas tardias, descumprimentos inaceitáveis, viagens sem sentido, frases incoerentes, empresas questionáveis e outros descuidos continuam sendo registrados, senhor presidente”, escreveu Leyva na carta.

O ex-chanceler assumiu o cargo logo após a vitória do presidente, em 2022, sendo destituído no ano passado após a Procuradoria-Geral identificar irregularidades no processo licitatório para emissão de passaportes.

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