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O ex-ministro do Interior da Polônia Mariusz Kaminski (à esquerda), ao lado do ex-primeiro ministro Mateusz Morawiecki, em imagem de junho de 2022
O ex-ministro do Interior da Polônia Mariusz Kaminski (à esquerda), ao lado do ex-primeiro ministro Mateusz Morawiecki, em imagem de junho de 2022| Foto: Chancelaria do Primeiro-Ministro da Polônia/Divulgação/Wikimedia Commons

Mariusz Kamiński, ex-ministro do Interior da Polônia e Maciej Wąsik, seu ex-número 2 na pasta, ambos do partido Lei e Justiça (PiS), foram presos nesta terça-feira (9) durante uma cerimônia de posse de assessores que ocorria no Palácio Presidencial do país europeu.

Tanto Kamiński quanto Wąsik foram condenados em dezembro a dois anos de prisão por abuso de poder após o Supremo Tribunal do país autorizar novamente a abertura de um caso de 2007, que envolveu um escândalo de corrupção durante a gestão do vice-primeiro-ministro Andrzej Lepper (2006-2007).

Em 2015, Kamiński e Wąsik foram considerados culpados no caso, mas receberam o perdão presidencial fornecido pelo atual chefe de Estado do país, Andrzej Duda.

Kamiński e Wąsik são atualmente deputados na Polônia, no entanto, com a condenação em dezembro e a prisão ocorrida nesta terça-feira, ambos devem perder os seus cargos.

A prisão dos deputados do PiS gerou reações no setor político polonês. O atual ministro do Interior do país, Marcin Kierwiński, afirmou que elas ocorreram porque “todos são iguais perante a lei”, e que a ação policial foi “de acordo com a ordem do Supremo Tribunal”.

Radosław Fogiel, que é deputado pelo PiS criticou as prisões, chamando-as de “provocação política”.

A prisão dos parlamentares aumentou a tensão entre o presidente Duda, que pertence ao PiS e o governo, agora liderado pelo primeiro-ministro Donald Tusk, que voltou ao cargo no final do ano passado.

Mais cedo, Tusk acusou Duda de tentar “obstruir a justiça” por ter convidado os parlamentares para uma cerimônia no Palácio Presidencial no dia em que a Justiça ordenou a prisão de ambos.

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