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Ex-vice presidente americano se junta a uma extensa lista de pré-candidatos republicanos, que têm o próprio Trump e RonDeSantis, governador da Flórida
Ex-vice presidente americano se junta a uma extensa lista de pré-candidatos republicanos, que têm o próprio Trump e RonDeSantis, governador da Flórida| Foto: EFE/Jim Lo Scalzo

O ex-vice-presidente americano Mike Pence, que exerceu o cargo de 2017 a 2021, apresentou nesta segunda-feira (5) a documentação à Comissão Federal de Eleições dos Estados Unidos para concorrer às primárias do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024.

Pence pretende lançar oficialmente a pré-candidatura com um discurso na quarta-feira (7) em Iowa, coincidindo com seu aniversário de 64 anos, e mais tarde no mesmo dia planeja participar de um encontro com cidadãos organizado pela emissora CNN em Des Moines, capital deste estado.

Desta forma, Pence se junta a uma extensa lista de candidatos à indicação republicana à presidência dos EUA, como o ex-presidente Donald Trump; o governador da Flórida, Ron DeSantis; a ex-embaixadora americana na ONU Nikki Haley; o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson; e o senador pela Carolina do Sul, Tim Scott.

Além eles, também apresentaram suas pré-candidaturas os empresários Vivek Ramaswamy, Ryan Binkley e Perry Johnson, assim como o radialista Larry Elder.

De acordo com a média ponderada das pesquisas realizadas pelo site FiveThirtyEight, Trump parte como favorito para vencer a indicação republicana para a presidência dos EUA, seguido por DeSantis, Pence, Haley e Ramaswamy.

Pence conta como trunfo os quatro anos em que atuou como vice-presidente durante o mandato de Trump. Antes disso, foi congressista de 2001 a 2013 e governador de Indiana (2013 a 2017).

O ex-vice-presidente é apoiado pelo Super PAC (comitê de ação política, organização que arrecada e organiza doações eleitorais) Committed to America, que lançou em meados de maio e que preside junto com o ex-congressista pelo Texas Jeb Hensarling e o veterano consultor republicano Scott Reed.

Homem de profundas convicções religiosas, Pence pode ter um forte apelo entre os eleitores evangélicos, aos quais frequentemente se dirige falando sobre sua fé e as questões que são importantes para eles, como políticas pró-vida e pró-liberdade religiosa.

Nesse sentido, Pence deixou claro que apoia os estados que aprovam leis mais restritivas contra o aborto e acredita que a pílula abortiva mifepristona, a mais usada nos EUA para interromper a gravidez, não deve ser comercializada.

Na esfera federal, defendeu a adoção de uma legislação que proíba o aborto após a 15ª semana de gestação.

Durante o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, Pence, que naquele dia atuava como presidente do Senado em virtude de seu cargo de vice-presidente, ignorou os apelos de Trump para obstruir a ratificação do democrata Joe Biden como presidente dos EUA.

Essa atitude afastou os ex-companheiros de chapa – o ex-presidente classificou o comportamento de Pence como “uma facada nas costas”.

Entretanto, no final de março deste ano, quando foi divulgada a notícia de que Trump seria indiciado por um grande júri em Nova York em caso relacionado com o suposto pagamento pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, Pence declarou num evento conservador que o indiciamento era um “ultraje” e uma “perseguição política” por parte do procurador do distrito de Manhattan, Alvin Bragg, filiado ao Partido Democrata.

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