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Ataque em Teerã

Exército de Israel diz que atingiu centrífugas nucleares do Irã

Imagem de satélite disponibilizada pela Maxar Technologies mostra a instalação nuclear de Arak, no Irã (Foto: EFE/EPA/MAXAR TECHNOLOGIES)

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Algumas dezenas de caças israelenses atingiram uma fábrica de centrífugas usadas no programa nuclear do Irã e outras instalações de fabricação de armas em Teerã, segundo informou o Exército nesta quarta-feira (18). O ataque aconteceu no período noturno.

"O Exército atacou uma instalação usada para fabricar centrífugas em Teerã, projetada para permitir que o regime iraniano acelerasse seu programa de enriquecimento de urânio para fins bélicos", disseram as Forças Armadas de Israel por meio de um comunicado.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que pelo menos duas instalações responsáveis pela produção de centrífugas foram atingidas, incluindo uma fábrica de rotores avançados para centrífugas no Centro de Pesquisa de Teerã.

Ainda de acordo com o comunicado militar, também foram bombardeadas fábricas de armas, incluindo uma dedicada à produção de materiais primários e componentes para mísseis terra-terra usados ​​em ataques iranianos. Outras instalações destruídas produzem mísseis terrestres destinados a abater aeronaves.

O chefe da Agência de Energia Atômica do Irã (AEAI), Mohamed Eslami, se manifestou nesta quarta-feira dizendo que as instalações nucleares subterrâneas atacadas por Israel continuam operacionais, enquanto o regime de Teerã alegou que não enfrenta escassez de combustível.

"As instalações nucleares subterrâneas do Irã estão operacionais e nossos cientistas estão mais motivados do que nunca", disse o chefe da AEAI, Mohamed Eslami, após seis dias de ataques israelenses contra instalações iranianas.

Desde o início do conflito mais recentes entre os dois países, na madrugada da última sexta-feira, o regime do Irã já lançou cerca de 400 mísseis balísticos e centenas de drones contra o território israelense, de acordo com os dados oficiais do governo de Benjamin Netanyahu, que afirma ter registrado "40 impactos" no país.

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