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Ismail Haniyeh durante sua visita ao Irã
Ismail Haniyeh durante sua visita ao Irã| Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH

O Exército de Israel confirmou nesta quarta-feira (10) que matou em um bombardeio três filhos do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, os quais identificou como terroristas do grupo palestino.

“A Força Aérea israelense atacou três agentes militares do Hamas que realizavam atividades terroristas no centro da Faixa de Gaza”, disseram as Forças Armadas de Israel em comunicado.

Na mensagem, o Exército confirmou que os três terroristas mortos eram Amir, Mohammad e Hazem Haniyeh, filhos do chefe do gabinete político do Hamas, que vive há anos exilado no Catar.

Pouco antes, o próprio Ismail Haniyeh tinha confirmado que três dos seus filhos morreram em um bombardeio israelense ocorrido durante o Eid al-Fitr, que significa literalmente "celebração do fim do jejum" e marca o fim do mês sagrado do Ramadã.

“Com esta dor e sangue criamos esperança, um futuro e liberdade para o nosso povo, a nossa causa e a nossa nação”, disse Haniyeh em um comunicado pouco depois da notícia ser divulgada.

O governo de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, confirmou que cinco pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas em um ataque israelense contra um carro que transportava os filhos e os netos de Haniyeh, embora não tenha divulgado nomes.

O ataque ocorre no momento em que o Hamas estuda uma última proposta de trégua resultante das negociações no Cairo, que, segundo a imprensa israelense, permitiria a libertação de 40 reféns em Gaza em troca de um cessar-fogo temporário e a soltura de centenas de prisioneiros palestinos.

Mais cedo, a CNN informou, citando fontes envolvidas nas negociações, que o Hamas não estaria com os 40 reféns, que, segundo o que foi proposto, deveriam ser todas as mulheres em cativeiro, além de homens doentes e idosos.

O acordo não inclui o regresso dos palestinos deslocados às suas casas ou a retirada completa das forças israelenses, exigências impostas pelo grupo terrorista.  (Com Agência EFE)

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