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Uma unidade especial do Exército israelense matou nesta quarta-feira o chefe do braço militar da Jihad Islâmica em Jenin, norte da Cisjordânia, informaram fontes médicas.

Mahmud Qassem Abu Obeid, 25 anos, foi atingido por tiros e faleceu em Jenin em uma operação de oficiais israelenses vestidos como palestinos, afirmaram testemunhas.

A unidade realizou uma emboscada contra o carro de Obeid em um cruzamento antes de abrir fogo em direção ao veículo.

Uma fonte militar israelense confirmou que Abu Obeid foi executado por soldados do Exército hebreu.

De acordo com Israel, Obeid era procurado pelo Exército por ser considerado o idealizador de um atentado suicida que foi evitado na terça-feira na região de Tel Aviv.

A morte de Obeid acontece um dia depois da polícia israelense ter detido um militante da Jihad em um apartamento de Tel Aviv sob a suspeita de planejar um atentado suicida.

Uma fonte da Jihad Islâmica confirmou que o militante Omar Abu al-Rob, 23, natural de Jenin, planejara executar um ataque.

Ele foi preso em um apartamento de Bat Yam, no subúrbio de Tel Aviv. Depois foi levado pelos policiais para Rischon Le Tzion, cidade próxima onde a bomba que seria usada no atentado estava escondida em uma lata de lixo.

O esquadrão antibombas da polícia detonou o artefato. Outras cinco pessoas suspeitas de cumplicidade foram detidas.

Uma fonte militar israelense afirmou que o militante detido havia sido enviado por Mahmud Qassem Abu Obeid, que também foi responsável pelo repasse do explosivo.

Em Gaza, o porta-voz da Jihad Islâmica, Abu Ahmad, prometeu "uma resposta violenta no coração da entidade sionista" depois da morte de Abu Obeid.

Pequeno movimento islamita radical, a Jihad Islâmica, considerada próxima ao Irã, reivindicou a maioria dos atentados suicidas dos últimos dois anos em Israel, incluindo o de 29 de janeiro no balneário de Eilat, que deixou três mortos além do autor.

No dia 12 de fevereiro, os Estados Unidos anunciaram uma recompensa de cinco milhões de dólares pela captura do chefe da Jihad Islâmica, Ramadan Abdallah Challah, estabelecido em Damasco.

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