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Êxodo atinge 1 milhão, diz ONU

Voluntários tunisianos entregam comida e água aos refugiados. Nações Unidas alertam para crise humanitária | Zohra Bensemra/Reuters
Voluntários tunisianos entregam comida e água aos refugiados. Nações Unidas alertam para crise humanitária (Foto: Zohra Bensemra/Reuters)

Genebra - Até 1 milhão de trabalhadores estrangeiros e outras pessoas estão presas na Líbia e necessitam de ajuda emergencial em meio à violência no país do norte africano, disseram funcionários das Nações Unidas ontem. As Nações Unidas pediram US$ 160 milhões para lidar com a crise.

Funcionários da ONU disseram que a quantia é apenas para os próximos três meses, e eles esperam que a crise não passe disso. A ONU está congelando ações em áreas controladas pelo governante Muamar Kadafi e busca ajuda humanitária para zonas dominadas pela oposição.

"Este apelo é baseado em um cenário de planejamento projetando até 400 mil pessoas deixando a Líbia – incluindo as 200 mil que já saíram até o momento – e outras 600 mil pessoas dentro da Líbia que devem precisar de ajuda humanitária", disse um dos funcionários do órgão. O dinheiro é para o gerenciamento de campos, alimentos, saúde, água, higiene e saneamento básico.

Exôdo

Desde 20 de fevereiro, 213 mil trabalhadores estrangeiros fugiram da Líbia, seguindo para Tunísia, Egito, Níger e Argélia. Esse número é 15% da população estrangeira estimada na Líbia.

O alto comissário da ONU para refugiados, Antonio Guterres, disse que 120 mil pessoas cruzaram a fronteira para a Tunísia desde o início da crise. A maioria do restante seguiu para o Egito.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu ontem pelo menos US$ 49,2 milhões para auxiliar até 65 mil pessoas envolvidas na crise. Havia, segundo ela, cerca de 1,5 milhão de trabalhadores estrangeiros na Líbia quando começou a crise.

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